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segunda-feira, 11 de julho de 2011

NOSSOS ESCRITORES EM AÇÃO

VAMOS APRECIAR O TEXTO ESCRITO PELA MICHELLE (7ª Série B) após assistir o filme "Os Escritores da Liberdade"


ESCRITORES DA LIBERDADE
Michelle

Tudo começa com a violência. Essa palavra tão temida, tão medonha mexe com a cabeça das crianças e dos adolescentes, estragando os sonhos e pensamentos de um futuro que era pra ser brilhante.
Baseado em fatos reais, o filme começa relatando a vida de uma criança chamada Eva, mais uma vítima da violência. Eva era uma menina comum, estudante, mas conviveu com a violência, o q destruiu a sua cabeça e a de muitas meninas de sua idade. Vendo cenas de tiro e espancamentos, ela foi perdendo familiares e amigos. Isso a deixou rebelde e revoltada com os brancos. Em sua opinião, foram os brancos que destruíram sua família.
Tempos depois, Eva e outros adolescentes foram para a Escola Wilson. Estudava na turma 203 do Ensino Médio. O colégio Wilson contratou a professora Erin Gruwell para dar aulas nesta sala. Erin era ainda sem experiência, iniciante, mas gostava muito da profissão.
Enfim, o primeiro dia de aula chegou. Erin estava tão ansiosa e animada, mas sua sala era formada apenas pelos piores alunos do colégio. Eram sem respeito, mal-educados e preconceituosos.
Erin falava que para ter respeito precisa-se respeitar o próximo. Mas eles achavam que, por ela ser branca e professor, não tinham nenhuma obrigação de respeitá-la.
Em sua sala as brigas eram constantes e ela não conseguia controlá-los.
Sem apoio de ninguém da escola, ela foi em frente (nem a coordenadora a apoioava). Enfim, arrumou um segundo emprego, o de vendedora de sutiãs. Com um dinheiro extra em mãos, ela conseguiu comprar uns livros, que para ela iriam mudar um pouco os alunos. O livro de chamava “O diário de Anne Frank”. Pouco a pouco, um a um, os alunos foram pegando os livros. E assim todos pegaram – e leram. Para a surpresa de todos, os alunos da sala 203 iam melhorando seu comportamento.
Com esse sucesso todo, Erin deu um diário para que cada aluno falasse sobre sua história. Erin leu todos os diários e conheceu as histórias tão sofridas e emocionantes de cada aluno.
Pouco a pouco, ela ia conquistando os alunos. Eles iam desabafando e tirando um pouco de peso do coração.
Erin fez mais um projeto: os alunos iriam fazer cartas para Miep Gies (uma das principais personagens do livro “O diário de Anne Frank”).
Com isso, um aluno deu uma ideia muito inusitada. Eles iriam buscar Miep Gies e entregar as cartas pessoalmente a ela e com conforto. No início, Erin achou a ideia um pouco maluca, mas, depois, não...
Eles fizeram festas, show e arrecadaram um bom dinheiro e a trouxeram à escola.
Os alunos a receberam com grande satisfação. Miep fez uma entrevista. Um aluno a colocou como heroína de sua vida.
Depois disso, os alunos pararam com as drogas, esqueceram as brigas e, no fundo de seus corações, brotaram umas sementes de amor e respeito. Eles fizeram as pazes co ma família.
E assim dois anos se passaram...
Depois desse tempo, Erin teve de dar uma triste, muito triste, notícia: no ano seguinte eles iriam para o terceiro ano e ela não os acompanharia, pois ela não ensinava para essa turma.
Os alunos se rebelaram contra a escola. Colocaram até manchetes nos jornais, mas de nada adiantou.
Para deixar aquele ano como o mais marcante de todos, ela pegou todos os diários da turma, pediu que cada um digitasse o seu, e reuniu todo o material para compor um livro, colocando o título de “O Diário dos Escritores da Liberdade”.
A “Senhora G”, como era chamada, não desistiu da turma e contratou um advogado, entrou na justiça e conquistou o direito de lecionar para a turma no próximo ano. Quando anunciou isso, a turma ficou muito feliz.
E assim, os Escritores da Liberdade foram os primeiros de suas famílias a se formarem.

Moral da História: Com coragem e determinação vencemos qualquer obstáculo.

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