O CRIME QUE ABALOU POXORÉU
Lembro-me de muitos casos, mas nada se compara a este: o luto estendeu seu anto negro sobr uma simples casinha, na rua Mato Grosso, a casa de D. Doca e de quatro de seus cinco filhos já que manoel estudava em Cuiabá. Sua irmã Glorinha, seus dois irmãos gêmeos que não me lembro o nome e uma criança de colo que também não me lembro o nome e tinha apenas alguns meses. Todos viviam aparentemente felizes até aquela manhã a mente doentia de D. Doca já planejava tudo.
Ela havia comprado uma lata de veneno, o mais poderoso que existia naquela época através de um índio que andava por Poxoréu dizendo que era pra matar formigas. Em seguida, ela atacou o professor Adonel a socos e dentadas expulsando-o de casa, ficando somente as inocentes crianças entregues à assassina. Depois fez um bolo, encheu-o com o veneno, levou-o ao ônibus para embarcar até Cuiabá com destino ao colégio do filho Manoel. Ela voltou para casa e preparou um café da manhã envenenado e obrigou seus filhos a beberem tudo. Quem se recusava a ingerir o alimento era espancado. Escutando o desespero das crianças, o vizinho entrou pela porta dos fundos e, vendo a cena que se passava, quase desmaiou. Ele saiu desesperado pelo meio da rua, dizendo:
- Ela está matando os filhos!
Mas quando chegaram na casa, já era tarde demais: ela já havia matado os filhos. E, no desespero, D. Doca olhou para a mesa e tomou uma colherada de veneno e morreu.
O Dr. Mandu foi rapidamente até Cuiabá com seu helicoptero, tentando chegar antes do ônibus. Chegando lá, ele contou tudo a Manoel.
Quando eles voltaram, Manoel fi rapidamente até sua casa e todos viam a dor que ele estava sentindo... Mas de seus olhos não saía uma lágrima.
No velório todos estavam muito tristes. A igreja já estava lotada quando chegaram os corpos das crianças. Logo depois chegou o corpo de D. Doca. O padre rapidamente fechou as portas da igreja e disse:
- Aqui essa mulher não entra!
Então os homens que carregavam o corpo de D. Doca foram direto para o enterro.
Depois do abalo, as pessoas cochichavam aos ouvidos, temendo acordar os anjinhos que acabavam de dormir.
7 comentários :
Parabéns Isadora! Seu texto está muito bom!
Bárbara Trevisol.
parabens amiga continui assim... seu texto ta otimo
amiga seu texto esta muito bom !!!! vc é muito especial
paraben !!! q melhore cada dia mais
Parabéns miga!!! Sua ícone, lindo texto
Parabens otimo texto, amei a foto de rolezeira
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