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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

ALUNA-DESTAQUE NA OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA - CATEGORIA MEMÓRIAS

A aluna ISADORA BEATRICE MANGIALARDO, da 6ª Série "A" traz a lembrança de um fato triste ocorrido em Poxoréu há muitos anos, relatado verbalmente pelo Prof. João de Souza. Haverá, ainda, muita gente que se recorda disso. Parabéns, pequena escritora!



O CRIME QUE ABALOU POXORÉU


Lembro-me de muitos casos, mas nada se compara a este: o luto estendeu seu anto negro sobr uma simples casinha, na rua Mato Grosso, a casa de D. Doca e de quatro de seus cinco filhos já que manoel estudava em Cuiabá. Sua irmã Glorinha, seus dois irmãos gêmeos que não me lembro o nome e uma criança de colo que também não me lembro o nome e tinha apenas alguns meses. Todos viviam aparentemente felizes até aquela manhã a mente doentia de D. Doca já planejava tudo.

Ela havia comprado uma lata de veneno, o mais poderoso que existia naquela época através de um índio que andava por Poxoréu dizendo que era pra matar formigas. Em seguida, ela atacou o professor Adonel a socos e dentadas expulsando-o de casa, ficando somente as inocentes crianças entregues à assassina. Depois fez um bolo, encheu-o com o veneno, levou-o ao ônibus para embarcar até Cuiabá com destino ao colégio do filho Manoel. Ela voltou para casa e preparou um café da manhã envenenado e obrigou seus filhos a beberem tudo. Quem se recusava a ingerir o alimento era espancado. Escutando o desespero das crianças, o vizinho entrou pela porta dos fundos e, vendo a cena que se passava, quase desmaiou. Ele saiu desesperado pelo meio da rua, dizendo:

- Ela está matando os filhos!

Mas quando chegaram na casa, já era tarde demais: ela já havia matado os filhos. E, no desespero, D. Doca olhou para a mesa e tomou uma colherada de veneno e morreu.

O Dr. Mandu foi rapidamente até Cuiabá com seu helicoptero, tentando chegar antes do ônibus. Chegando lá, ele contou tudo a Manoel.

Quando eles voltaram, Manoel fi rapidamente até sua casa e todos viam a dor que ele estava sentindo... Mas de seus olhos não saía uma lágrima.

No velório todos estavam muito tristes. A igreja já estava lotada quando chegaram os corpos das crianças. Logo depois chegou o corpo de D. Doca. O padre rapidamente fechou as portas da igreja e disse:

- Aqui essa mulher não entra!

Então os homens que carregavam o corpo de D. Doca foram direto para o enterro.

Depois do abalo, as pessoas cochichavam aos ouvidos, temendo acordar os anjinhos que acabavam de dormir.


7 comentários :

Barbara disse...

Parabéns Isadora! Seu texto está muito bom!
Bárbara Trevisol.

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
raquel disse...

parabens amiga continui assim... seu texto ta otimo

millena amorim disse...

amiga seu texto esta muito bom !!!! vc é muito especial

gabriela karoline disse...

paraben !!! q melhore cada dia mais

Mariana disse...

Parabéns miga!!! Sua ícone, lindo texto

Anônimo disse...

Parabens otimo texto, amei a foto de rolezeira