No princípio era o caos!
O tempo não
perdoou as pobres carteiras e a pintura das salas de aula. O uso por anos a fio
deteriorou aquilo que já é de natureza perecível.
Foi então que ecoou pelo universo Guiomariano a ordem peremptória:
“FAÇA-SE A REFORMA”!
E rezam os registros históricos que a reforma foi feita. Não pelas
mãos dos ditos “grandes empreiteiros”, mas foi obra daqueles que mais poderiam
revesti-la de significado: os próprios alunos!
Um pequeno grupo se esmerou em dar nova vida às salas de aula,
antes desmotivadoras e escurecidas pela falta de vigor da pintura e pouco
atrativas pelo estado geral das mesas e carteiras.
Nos dias que se seguiram, o pó dominou os ares no interior das salas:
lixas bailavam desnudando as paredes enquanto o piso acolhia com prazer as
partículas que decantavam do ar.
Reboco e massa-corrida, latas, pincéis e rolos de pintura
compuseram a sinfonia da Nova Escola, sob a batuta da Marcinha...
Tcham-Tcham- Tcham-Tcham!!!!!! E, de repente, do amarelado fez-se
o branco que do feio desfez a última mancha... e do ocre fez-se o azul...
assim, simplesmente, sem nenhum drama...
Chegaram, por fim, as novas carteiras, ergonômicas e coloridas,
trazendo harmônica vida aos antes velhos ambientes; preenchendo com outras
temperaturas o nosso olhar estupefato.
E assim, após a pincelada final da super-ultra-mega-blaster
lavagem, os nossos alunos podem desfrutar de novos ambientes de aprendizagem,
com o compromisso de bem cuidar da coisa pública que lhes foi colocada à
disposição
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